Aconteceu na CLD de Mantena, dia 23 de janeiro, uma importante reunião com representantes do BDMG, Fiemg e Sicoob que ministraram palestra sobre linhas de crédito para vários empresários e comerciantes do município e das cidades vizinhas que sofreram com as enchentes, onde suas empresas foram fortemente atingidas.
O Gerente Geral do BDMG, Rodrigo Neves, explanou sobre a linha de financiamento com condições especiais disponível para os municípios que decretaram estado de emergência e estado de calamidade pública.
A linha de crédito tem taxas de 1,13%a.m em 36 meses e 1.46%a.m em 48 meses, com carência de até 6 meses. Explicou sobre as condições e os tipos de financiamentos.
De acordo com o gerente do Sicoob, Vinicius Balmant, a agência é a correspondente do BDMG na cidade e está oferecendo uma linha de crédito mais em conta para os comerciantes.
Vinicius informou que os empresários estão necessitados com recursos para restabelecer o comércio, onde preenchem 70% e é uma forma da CDL dar esta oportunidade aos empresários em ter acesso a esta linha de crédito que o governo disponibilizou exclusivamente para Mantena e cidades atingidas, e junto com o Sicoob iremos atender a todos.
Pedimos para os interessados procurar a agência onde serão informados de todos os passos e documentos necessários, a partir daí analisar a demanda de cada um. A regra da nossa cooperativa é fomentar a região que ela se encontra e já fazemos isso em prestar esta orientação, não só conceder o crédito, mas orientar o empresário em como gerir seu negócio, disse Vinicius.
João Ernesto, presidente da CDL, disse que o foco principal é o associativismo, juntar forças para sermos mais fortes. A gente precisa voltar a fazer nossa cidade andar. Somos guerreiros, vamos sair lá na frente. Parceria de todos, BDMG, Fiemg, CLD, Federaminas, juntando as forças para não desanimar e vamos conseguir.
Opiniões de empresários sobre a reunião:
Empresário em Vargem Grande
“Não achei muito interessante. Particularmente acho que outros bancos particulares estão com linhas de crédito para o comerciante mais atrativo. Por ser uma entidade governamental, o governo tinha que incentivar mais o comércio de Mantena, onde muitos comerciantes perderam tudo. Os juros no foi atrativo, a carência pequena, porque quem quer recomeçar, de início ter uma carência de 6 meses, é pouco. Porque tem que comprar equipamentos, pagar fornecedores e começar pagar um financiamento, 6 meses é muito pesado, tem que dar condições melhores para o comerciante começar novamente”.
Lanchonete e sorveteria Ellyab
“Achei muito boa a reunião, só que acho que precisamos explorar também o que está acontecendo para imprensa da tv, porque nós dependemos dos supermercados para trabalhar, como é o meu caso, e estão todos fechados, ai como vamos comprar as coisas? Precisamos vender para fazer um financiamento. O que foi apresentado é bom, já trabalho com o Sicoob. O que precisamos é reagir”.
DINEI
Padaria Bela Vista
“Esta proposta vai depender da situação de cada um. Pelo que entendi a proposta dificultou pra nós, porque vai liberar 20% da declaração anual do imposto de renda, que é pouco. Os 6 meses de carência que ajudou, fora isso não tem nada de importante para ajudar a gente não. Eu creio que tinha que ter uma carência igual do produtor rural, se tentassem melhorar em cima desta carência, ajudaria mais o empresário”.
Willians Rogers
Coelho Máquinas, Pneus Turbo e Casa do Construtor
“Uma iniciativa, boa, válida, porque nosso povo está necessitado, os empresários também estão necessitados destes recursos. Muitos estão sofrendo, não só com a perda de materiais e mercadorias, outros com equipamentos, com isso está prejudicando o faturamento de suas empresas. A cidade está sofrendo em si com o as enchentes e não sabemos o tempo que iremos recuperar. E esta carência que o BDMG está trazendo, além do juro mais em conta, traz um alívio para o empresário, traz uma esperança pra que ele possa respirar e possa buscar de uma forma mais tranqüila, novas alternativas”.
Wesley
Vila Som
“Achei bacana e importante o que foi proposto. Achei que o juro não está muito viável, achei que fosse algo melhor. Precisamos analisar e ver se vão nos atender no que estão oferecendo. De antemão é o primeiro passo. O bom seria é que disponibilizassem um capital para retomarmos nosso trabalho, com prazo mais longo e juro mais baixo do que foi proposto. Até agora foi o melhor que apareceu para nós e o único”.