Mais um triste episódio em Mantena, com acidente de trânsito na BR 381, saída de Mantena, onde uma senhora foi morta e o atropelamento de mais 5 pessoas, na noite deste sábado, 22 de março.
O Informe Leste esteve local do acidente e apurou os seguintes fatos:
De acordo com informações uma mulher (catadora de papel), que estava supostamente embriagada, caminhava pela estrada na saída da cidade, por volta das 19:30 hs, onde o condutor da moto, que seguia sentido Mantena, não teve como desviar e veio a bater nesta mulher, que caiu na valeta, vindo a falecer no local. O motorista foi arremessado ao chão, muito machucado em virtude do choque.
Foi quando o motorista do ônibus da empresa Gontijo, Vanilson, que faz a linha Mantena a Governador Valadares, parou para socorrer a senhora e o condutor da moto, acompanhado pelo trocador e o passageiro Vitor, morador de Vargem Grande. Enquanto eles estavam socorrendo as vítimas, chegou mais dois rapazes que trabalham no Supermercado Aliança, Fabricio e Douglas, que pararam sua moto no acostamento e também foram prestar socorro. De repente um carro preto placa de Ipatinga – HOF 9446, que seguia para Mantena, não conseguiu desviar , momento este onde aconteceu o atropelamento das pessoas que prestavam socorro.
O motorista e o trocador do ônibus, o condutor da moto que matou a senhora andarilha, os dois jovens Douglas e Fabricio e o passageiro Vitor foram socorridos sendo levados para o Pronto Atendimento em Mantena. Vitor com o impacto foi jogado para fora da estrada, ao lado da cerca, onde bateu a cabeça ficando desacordado por alguns minutos e sentia muitas dores
O casal que é de Central de Minas, E. e M., que estavam no carro que atropelou as pessoas, prestou depoimento no quartel da PM.
A senhora atropelada que faleceu no local, foi levada para o Pronto Atendimento, aguardando a chegada da família para liberação do corpo.
Mais informações em breve.
Eu não sei que se passa na cabeça de um cidadão que pôe um carro na estrada e acha que está numa pista de corrida. Se o motorista do carro preto estivesse na velocidade permitida naquele local, com certeza esse acidente teria sido evitado. E Tem gente que diz que a polícia rodoviária fica perseguindo. tem mais é que multar esse corredores, imprudentes que não respeitam a sinalização e andam como se estivesse numa pista de corrida.
Quando parar na pista deve-se sinalizar bem o local para estes tipos de eventualidades. Obs.: A moto azul não estava estacionada no acostamento ma que ali não existe isto, outra que se estivesse -la não teria sido atingida!
ESSE ARAUJO É UM BOSTA DE POLICIAL SE ACHA O FODA MAIS UM DIA ELE VAI VER Q DEUS EXISTE NO CORAÇAO DAS PESSOAS SO NA DELE Q NAO ELE NAO TEM CORAÇAO
Meu Deus tem misericórdia de nossa cidade, em vão trabalha o sentinela se o senhor não guardar, orai e vigiai, precisamos de ser resguardados pelos anjos do senhor .Olha pessoas praticando o bem ao socorrer, pessoas estavam viajando tranquilos, quando sem que menos espera… lamentamos mas é tempo de reflexão, mas uma grande tristeza para nos de Mantena, Deus abençoe a todos envolvidos, e rogamos pedimos a Deus, TEM MISERICÓRDIA DE MANTENA E O SEU POVO…
Acidente é acidente, nem sempre a gente pode evitar. Mas guiar um veículo com a máxima de atenção, faz parte. Nunca pegue em um volante ou em um guidão, sem primeiro buscar em Deus a proteção divina. Ele sim, nos livrará de todos os perigos que a estrada nos oferece.
TANTO COIZA ACONTECENDO EM MANTENA, TEM QUE ORAR MUITO NÈ.
dá sua cara ai Cloves, não se esconda! Bosta é você, pois quem não gosta de polícia é bandido e tem rabo preso. Quero te conhecer, mostre a sua cara ai covarde.
gostaria de parabenizar as policia de Mantena,trabalhando muito em prol dos Mantenense,as policias rodoviária sempre nas estradas fazendo seu trabalho com seriedade.
O primeiro passo quando acontece isso é sinalizar a pista, acidentes são imprevisíveis.
Da sua cara tbm ue, quem e vc , fala seu nome se identifica
Ao respeitável cidadão (ã) identificado como “Cloves” na postagem de 23 de março de 2014 às 16h15min h:
Não entendi o motivo de tal revolta e indignação quando mencionou o policial Araújo (vamos entender que vossa senhoria esteja se referindo ao Sargento Araújo, da Policia Militar Rodoviária) quando citou o seguinte: “ESSE ARAUJO É UM BOSTA DE POLICIAL SE ACHA O FODA MAIS UM DIA ELE VAI VER Q DEUS EXISTE NO CORAÇAO DAS PESSOAS SO NA DELE Q NAO ELE NAO TEM CORAÇAO” (sic).
Entendo que Vossa senhoria que DEMONSTROU NÃO TER CORAÇÃO (deve ter usado esse termo no sentido conotativo) considerando que esta matéria ora publicada era merecedora de mensagens de conforto a todos os envolvidos em uma ocorrência de tamanha complexidade. AS PESSOAS ENVOLVIDAS, ALGUMAS AINDA INTERNADAS EM ESTADO GRAVE, MERECEM NESSE MOMENTO, NOSSA SOLIDARIEDADE, NOSSA COMPAIXÃO E PRINCIPALMENTE NOSSAS ORAÇÕES E PRECES. Esta matéria jornalística deveria ser o último campo para expressar ódio, raiva e insatisfação com este policial que vos responde (nem precisava respondê-lo, mas o faço pelo povo de bem que mora em Mantena, terra boa).
Como disse acima, não sei o motivo de tamanha revolta, mas o local ideal para uma reclamação de alguma suposta ação policial arbitrária (que não se encaixa no meu caso, pois meu limite é a Lei) seria a Corregedoria da Policia Militar e o Ministério Público (mas peço que caso o faça, tenha a hombridade de identificar-se e arcar com as responsabilidades trazidas ao órgão competente).
Poderíamos delongar minha resposta em vista de apenas duas mal traçadas linhas (literalmente) de vossa senhoria, mas citarei apenas algumas situações usando um dos termos usados por vossa senhoria que no caso foi alegar que “não tenho coração”.
NÃO TER CORAÇÃO, É PERMITIR QUE UM INABILITADO DIRIJA UM VEÍCULO pelas vias públicas de nossa querida Mantena, sem qualquer tipo de experiência, pericia ou responsabilidade para com os demais usuários da via.
NÃO TER CORAÇÃO, É PERMITIR QUE UM VEÍCULO IRREGULAR TRANSITE pelas vias públicas de nossa querida Mantena, sem qualquer tipo documentação (lembre-se que para receber o seguro DPVAT, o veículo deverá estar regular).
NÃO TER CORAÇÃO, É PERMITIR QUE UM CONDUTOR DIRIJA UM VEÍCULO SEM USAR O CINTO DE SEGURANÇA pelas vias públicas de nossa querida Mantena.
NÃO TER CORAÇÃO, É PERMITIR QUE MOTOCICLISTA CONDUZA UMA MOTOCICLETA SEM USAR O CAPACETE DE SEGURANÇA (pasmem, deparei com três situações aqui em Mantena).
NÃO TER CORAÇÃO, É PERMITIR QUE UM MOTOCICLISTA TRANSPORTE SEU PRÓPRIO FILHO MENOR DE SETE ANOS ENTRE OCUPANTES DA MOTOCICLETA, ainda sem capacete, em uma motocicleta, tudo isto pelas vias públicas de nossa querida Mantena.
NÃO TER CORAÇÃO, É PERMITIR QUE UM CONDUTOR IRRESPONSÁVEL ULTRAPASSE OUTRO VEÍCULO EM FAIXA CONTÍNUA AMARELA, nas vias públicas de nossa querida Mantena.
NÃO SEJAMOS HIPÓCRITAS E CONIVENTES COM AS INFRAÇÕES, onde tiver infração, crime e ou contravenção, estaremos presentes para coibir e aplicar a Lei e a fiscalização será feita.
Poderia citar diversos exemplos de infrações de transito ora detectadas por este policial que vos responde, mas deixarei por conta de sua consciência (se tiver) e interprete, reflita, se realmente “sou um bosta, de policial que se acha o foda, um sem coração”. Ate entendo sua revolta, não sei o que aconteceu, se foi autuado, se foi preso, mas internet não é o local para se queixar, ainda mais no anonimato.
SE FOI AUTUADO E NÃO SENTIU SATISFEITO, INTERPONHA RECURSO JUNTO AO ÓRGÃO DE TRÂNSITO COMPETENTE, mas tenha certeza, se fiz alguma autuação, ela certamente estará embasada no Código de Trânsito Brasileiro, nas resoluções do CONTRAN e nas Legislação, vigente. Policial militar rodoviário “não procura multa e não multa a toa” como dizem: se foi autuado, é porque infringiu algo, se está irregular junto ás Leis, procure regularizar, caso contrário será abordado, fiscalizado e autuado.
Quero deixar o ensinamento de nosso saudoso Hely Lopes Meireles quando acertou em sua obra de direito administrativo que:
Cada agente administrativo é investido da necessária parcela de poder público para o desempenho de suas atribuições. ESSE PODER É DE SER USADO NORMALMENTE, COMO ATRIBUTO DO CARGO OU DA FUNÇÃO, E NÃO COMO PRIVILÉGIO DA PESSOA QUE O EXERCE. É esse poder que empresta autoridade ao agente público quando recebe da lei competência decisória e força para impor suas decisões aos administrados. Por isso mesmo, o agente, quando despido da função ou fora do exercício do cargo, não pode usar da autoridade pública, nem invocá-la ao talante de seu capricho para superpor-se aos demais cidadãos. Tal conduta caracterizaria abuso de poder e, conforme o caso tipificaria o crime de abuso de autoridade, definido e punido pela Lei 4.898, de 9.12.65 (v. cap. VII, item referente à responsabilidade dos servidores).
PODER-DEVER DE AGIR
O PODER-DEVER DE AGIR DA AUTORIDADE PÚBLICA é hoje reconhecido pacificamente pela jurisprudência e pela doutrina. O PODER TEM PARA O AGENTE PÚBLICO O SIGNIFICADO DE DEVER PARA COM A COMUNIDADE E PARA COM OS INDIVÍDUOS, NO SENTIDO DE QUE QUEM O DETÉM ESTÁ SEMPRE NA OBRIGAÇÃO DE EXERCITÁ-LO. Nem se compreenderia que uma autoridade pública – um Governador, p. ex. – abrisse mão de seus poderes administrativos, deixando de praticar atos de seu dever funcional. O poder do administrador público, revestindo ao mesmo tempo o caráter de dever para a comunidade, é insuscetível de renúncia pelo seu titular. Tal atitude importaria fazer liberalidades com o direito alheio, e O PODER PÚBLICO NÃO É, NEM PODE SER, INSTRUMENTO DE CORTESIAS ADMINISTRATIVAS.
SE PARA O PARTICULAR O PODER DE AGIR É UMA FACULDADE, PARA O ADMINISTRADOR PÚBLICO É UMA OBRIGAÇÃO DE ATUAR, DESDE QUE SE APRESENTE O ENSEJO DE EXERCITÁ-LO EM BENEFÍCIO DA COMUNIDADE. É QUE O DIREITO PÚBLICO AJUNTA AO PODER DO ADMINISTRADOR O DEVER DE ADMINISTRAR.
POUCA OU NENHUMA LIBERDADE SOBRA AO ADMINISTRADOR PÚBLICO PARA DEIXAR DE PRATICAR ATOS DE SUA COMPETÊNCIA LEGAL. DAÍ POR QUE A OMISSÃO DA AUTORIDADE OU O SILÊNCIO DA ADMINISTRAÇÃO, QUANDO DEVA AGIR OU MANIFESTAR-SE, GERA RESPONSABILIDADE PARA O AGENTE OMISSO e autoriza a obtenção do ato omitido por via judicial, notadamente por mandado de segurança, se lesivo de direito líquido e certo do interessado. (HELY LOPES MEIRELLES DIREITO ADMINISTRATIVO BRASILEIRO 23.ª edição).
Deixo aqui minhas explanações e repito: se agi de forma arbitrária, me procure, que retratarei a situação, tentaremos corrigi-la, levaremos a quem de direito, ou se achar melhor, procure a. Corregedoria da Policia Militar ou o Ministério Publico, que são órgãos responsáveis em apurar as ações das forças policiais.
O TRABALHO DE MINHA EQUIPE É FEITO COM BASE NOS SEGUINTES PRINCÍPIOS: LEALDADE, HONESTIDADE, LEGALIDADE, MORALIDADE, IMPESSOALIDADE, IMPARCIALIDADE, PUBLICIDADE e FINALIDADE. (se quiser explico todos).
Não mencionarei os crimes tipificados no Código Penal ora constatado em sua postagem por entender que pode ter publicado em um momento de desabafo, mas há tempo para retratar.
CONCITO A VOSSA SENHORIA, SENHOR “CLOVES” A ORARMOS PELAS VÍTIMAS DOS ACIDENTES E POR NOSSA QUERIDA MANTENA, QUE JÁ FOI CASTIGADA DEMAIS. CHEGA DE ÓDIO E RANCOR, TENHAMOS COMPAIXÃO E FÉ EM DEUS E NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
Com a máxima vênia:
ELIOMAR ARAÚJO, 2º SARGENTO DA POLICIA MILITAR RODOVIÁRIA EM MANTENA/MG.
‘Trânsito é reflexo da sociedade’, diz psicólogo sobre acidentes na Bahia
Para especialista, a população tem dificuldade em aceitar que há leis.
Morte de motociclista na Avenida ACM completa 1 ano neste sábado (19).
No dia 19 de outubro de 2012, o motociclista Silvio Ricardo Andrade, 41 anos, foi morto a tiros após ter feito uma manobra e quebrado o retrovisor de um veículo, na Avenida ACM, em Salvador. Pelo caso, um policial civil responde por crime de homicídio qualificado.
“As testemunhas foram ouvidas e, na audiência do dia 26 de setembro, encerrou-se a fase de instrução criminal. O juiz já fez as alegações finais e aguarda um último laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT) para dar continuidade ao caso. A pretensão é que ele seja condenado pelo homicídio”, explica o promotor Nivaldo Aquino dos Santos, que solicitou a manutenção da prisão preventiva do réu.
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“Ele também tem uma medida protetiva movida pela sua genitora, o que se insere como mais um ingrediente no caso, demonstrando se tratar de uma personalidade violenta”, acrescenta.
O policial, segundo o MP-BA, permanece preso enquanto aguarda decisão do juiz. A Promotoria espera que o agente vá a júri popular.
O caso de Silvio Ricardo é um dos que aguardam decisão judicial entre as 249 mortes no trânsito em 2012 na capital. A Bahia, segundo a empresa Líder, que responde pelo seguro obrigatório DPVAT, pagou, no mesmo ano, 6% das indenizações referentes a mortes no trânsito – quarto lugar no ranking dos estados brasileiros.
De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 42 mil pessoas morrem anualmente vítimas de acidentes de trânsito. O número leva o país à 5ª posição do ranking mundial, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
Médica investigada por morte de jovens deixa hospital (Foto: Imagens/ Tv Bahia)Médica é investigada por morte de jovens
(Foto: Imagens/ Tv Bahia)
‘O trânsito representa a sociedade’
Um dos últimos casos de destaque foi o da médica Kátia Vargas, suspeita de jogar o veículo contra uma moto e matar os irmãos Emanuel e Emanuele Dias, de 22 e 23 anos, no bairro de Ondina, orla de Salvador.
Para o psicólogo André Doria, além das análises pontuais, que devem ser tratadas caso a caso, há um fenômeno comum a todos os acidentes, o de que o comportamento no trânsito reflete as características da sociedade.
“Para mim, o que fica mais latente é o seguinte: algumas pessoas argumentam que a pessoa que cometeu o crime era uma pessoa do bem, ilibada da sociedade. As pessoas chegaram publicar na internet ‘e se fosse sua mãe’? Você teria a mesma reação? As pessoas te julgariam?’. O que está em jogo, na verdade, é que o trânsito nada mais é do que a representação da sociedade. O trânsito é onde as pessoas se encontram. O que fica marcado em uma fala como essa, ‘se fosse sua mãe’, é, na verdade, uma dificuldade em respeitar as leis, em lidar com as leis”, avalia o especialista.
Segundo Doria, há atualmente uma cultura de transgressão de leis, que pode ser parte da explicação do fenômeno. “Sempre depois de uma ‘passagem ao ato’, quando a pessoa perde a capacidade de pensar, tomada de raiva, tem que vir a lei. E a lei não significa condenar ou absorver. A lei é simplesmente julgar, em um júri. O que fica patente é que a relação com a lei no Brasil é pervertida. Ela passa por questões como classe cultural, econômica, há essa sensação de impunidade, que a lei ‘não cola’ no Brasil. As pessoas pervertem a lei o tempo inteiro. O que me chama atenção enquanto psicanalista é o quanto a lei é pervertida, é a relação com a lei. E o que nos organiza enquanto sociedade é a lei”.
Médico foi atropelado em Lauro de Freitas (Foto: Antônio Tanure / Arquivo Pessoal)Médico foi atropelado em Lauro de Freitas
(Foto: Antônio Tanure / Arquivo Pessoal)
Médico atropelado
A história do motociclista Silvio, dos irmãos Emanuel e Emanuele Dias, se juntam a outras como a do médico ortopedista Raymundo Pereira da Silva. No dia 22 de janeiro deste ano, ele, a esposa grávida e a irmã foram atropelados por um motorista de ônibus em Lauro de Freitas, região Metropolitana de Salvador. O motorista de ônibus Jocival Pinto foi preso na ocasião e também aguarda a decisão judicial no presídio de Simões Filho.
Dez meses após o acidente, a família tenta se recuperar das sequelas e seguir adiante. “Raymundo ainda tem a fratura exposta na perna e infelizmente há o risco de ter de amputar. As lesões da coluna ele ainda não tem coragem de operar porque há risco de ficar paraplégico. A criança nasceu saudável. Arli Patrícia [irmã do médico] continua fazendo fisioterapia e tem sequelas como diferença de altura na perna. A esposa, graças a Deus, as fissuras do crânio se refizeram naturalmente e ela está bem”, explica Antônio Tanure, advogado que representa a família.
A empresa de ônibus também está sendo processada, informou o advogado. “Acreditamos que a Justiça irá julgar a tentativa de homicídio e que o culpado vá a júri popular. É o que a gente espera, que isso aconteça até o ano que vem”, afirma Tanure.
O que está em jogo, na verdade, é que o trânsito nada mais é do que a representação da sociedade”
André Doria, psicólogo
‘Cuidado com os julgamentos prévios’
“As pessoas têm direito de se defender. A lei básica é que exista julgamento. Isso parece uma questão tão óbvia, mas que se perde em julgamentos antecipados. Além disso, as pessoas começam a pensar em motivos como neuroses, dramas, mas não se pode entrar nesses méritos porque não se pode analisar o caso sem conhecer. Um profissional que julga sem conhecer pode cometer falta ética. Não analiso caso isolado, como o da médica, mas a perversão conforme a lei”, salienta psicólogo André Doria.
Para o especialista, a sensação de impunidade se reflete no comportamento das pessoas. “Não há condições de um profissional da psicologia estar habilitado a analisar um caso que não conhece. O que analisamos é a decadência da lei, a perversão da lei. O fenômeno social. A ideia de que a lei só serve para o outro. Excetuando causas patológicas, pessoas com problemas psiquiátricos, que às vezes transgridem por conta de sintomas. Eu acho que o que em tese poderia fazer com que a gente refletisse, mas não explicar, é que existe essa sensação de impunidade, de transgressão e de que nada acontece”.