O Atlético está de volta às semifinais da Copa Libertadores, depois de 35 anos. Mas a classificação veio com muito sofrimento, ao contrário do que a grande maioria pensava. O empate sofrido diante do Tijuana, por 1 a 1, nesta quinta-feira, no Independência, foi o suficiente para assegurar a vaga ao time alvinegro, que teve no goleiro Victor o grande herói. Ele defendeu um pênalti cobrado aos 48min do segundo tempo, por Riascos. O camisa 1 salvou com os pés e impediu que a tristeza tomasse conta do estádio no Horto.
Aclamado pela torcida e festejado por todos os companheiros, Victor foi o personagem da dramática classificação atleticana. Ele se transformou em um gigante ao evitar gol certo de Picena, no segundo tempo. E logo depois impediu a eliminação ao tirar a bola com os pés no pênalti cobrado por Riascos, um dos destaques do time mexicano. Um prêmio pela perfeita atuação do camisa 1 alvinegro, que deixou o campo consagrado.
Mas que o jogo sirva de lição para o Atlético, que teve atuação apática, não conseguiu fugir do forte sistema de marcação do Tijuana e ainda cedeu muito espaço ao adversário. O time mexicano saiu na frente com Riascos, aos 25min do primeiro tempo, deixando o Independência em clima de tensão. Réver empatou aos 40, aliviando um pouco a angústia. E o sofrimento foi até o fim, com Victor salvando a noite. O slogan ‘Caiu no Horto tá morto’ e a mística do Galo no Independência estão mantidos. E a torcida, que foi para o estádio com máscaras da morte, em alusão ao filme ‘Pânico’, poderá repetir a brincadeira no próximo desafio.