Os bancários de Governador Valadares, Coronel Fabriciano, Timóteo e Ipatinga aderiram à greve nacional, que teve inicio nesta quinta-feira (19). De acordo com o sindicato, a greve é por tempo indeterminado, caso os bancos não melhorem a proposta de reajuste salarial de 6,1%, apresentada pela Federação Nacional dos Bancos.
A proposta da Fenaban foi o reajuste de 6,1% sobre salários, pisos e todas as verbas salariais, como auxílio-refeição, cesta alimentação, auxílio- reche/babá. A Federação também propõe a participação nos lucros e resultados (PLR) de 90%, mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61 (o que significa reajuste de 6,1% sobre os valores da PLR do ano passado).
Também foi proposta uma parcela adicional de 2% do lucro líquido, dividido linearmente a todos os bancários, cujo teto é R$ 3.267,88.
Reivindicações
Por outro lado, os bancários reivindicam reajuste salarial de 11,93%, PRL de três salários, mais R$ 5.553,15. A categoria pede também piso de R$ 2.860,21, auxílio-alimentação, refeição, décima terceira cesta, auxílio-creche/babá de R$ 678 ao mês. Além disso, revindicam a participação de lucros e resultados , mais contratações, auxílio educação e mais segurança aos profissionais.
Região
O presidente do sindicato dos bancários de Ipatinga e Vale do Aço, José Carlos Bragança, disse que a recomendação do comando nacional da categoria foi rejeitar a última proposta apresentada pela entidade patronal no dia 12 de setembro. “Como não foi apresentada uma proposta condizente às cobradas pela categoria, a paralisação, como nos anos anteriores, seguirá por tempo indeterminado”.
Na região, o sindicato conta com aproximadamente 700 filiados de bancos públicos e privados do colar metropolitano. “Até o fim da tarde desta quinta-feira (19), teremos o balanço de quantos bancos aderiram a greve”, diz José Carlos Bragança.