Cerca de 30 médicos se reuniram, no fim da tarde desta terça-feira (23), em frente ao prédio onde funciona o Conselho Regional de Medicina (CRM) de Governador Valadares, no Leste de Minas Gerais, em protesto contra as recentes decisões anunciadas pelo Governo Federal. Alguns médicos de Valadares aderiram à paralisação nacional.
Em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, segundo informações da assessoria de imprensa da prefeitura e do Hospital Santa Rosália, não houve paralisação. Entres as principais críticas do protesto, em Governador Valadares, está o programa “Mais Médicos”, que pretende trazer profissionais de outros países para atuar no Brasil.
Outra crítica apresentada pelos médicos valadarenses foram os vetos da presidente Dilma Rousseff ao Ato Médico, legislação que regulamenta as atividades na medicina. Além disso, eles criticam a elevação da carga horária dos cursos de medicina da rede pública e privada do país, de seis para oito anos de duração. Segundo Rezende, as propostas apresentadas pelo governo devem ser discutidas com a universidade.
Após o manifesto, o grupo de médicos valadarenses foi para os semáforos da avenida Minas Gerais e da Praça Serra Lima, onde entregou uma carta aberta que foi enviada à presidente Dilma Roussef no dia 18 de julho. A carta contém insatisfações e anseios da classe médica.