
Ainda conforme o levantamento, a maioria dos casos de morte (73) foram provocados pelo vírus Influenza H1N1. Por isso, o secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques, anunciou medidas para controlar o avanço da doença no Estado, como a antecipação da campanha de mobilização anual e a disponibilização do antiviral Oseltamivir nas unidades de saúde de todos os municípios mineiros.
“Vamos orientar que o oseltamivir esteja disponível em todas as portas de entrada hospitalar e que seja disponibilizado para qualquer paciente que tenha a receita aviada com a medicação prescrita. Vamos também reforçar a orientaçao da prescrição do medicamento para todo paciente que apresente os sintomas da síndrome gripal. Com isso pretendemos diminuir o número de óbitos entre nossa população, já que é comprovado a eficácia do anti-viral nas primeiras 48h do início dos sintomas”, afirmou.
Outro alerta feito durante a entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira é em relação às grávidas. “As grávidas e puérperas fazem parte do grupo de risco e apesar da indicação, a meta de vacinação não foi alcançada. Isso se reflete no número de óbitos, que neste ano, já chegam a quatro. É importante frisar que as vacinas continuam disponíveis nos centros de saúde para essas pacientes e que aos primeiros sintomas da gripe, elas procurem atendimento médico”, disse o presidente da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig), Maria Inês de Miranda Lima.
De acordo com os dados da SES, os casos de gripe em todo o Estado chegam a 391. Desse número, 329 correspondem à infecção pelo vírus H1N1. Belo Horizonte é a cidade com maior número de casos e de óbitos por gripe, com 79 pacientes infectados pelo vírus e dez óbitos. Já no ano passado, Minas registrou 189 casos de gripe provocada por todos os tipos de Influenza em todo o Estado.