O taxista Leocadio Correia Neto de 74 anos, que residia em Monte Sinai, distrito de Barra de São Francisco, foi assassinado com requintes de crueldade na tarde de quinta-feira (23) por desconhecidos que levaram seu veículo Gol de cor cinza escuro com faixa azul de táxis na lateral, placa MSA 2219.
Segundo informações na parte da tarde, chegaram duas pessoas na residência do taxista em Monte Sinai solicitando uma corrida e ele foi atender, porém não retornou para seu lar e na manhã da sexta-feira (24) a esposa do taxista, preocupada com o fato, compareceu na Delegacia de Polícia para informar que Leocadio foi atender uma corrida em seu táxis e não retornou para sua residência.
Um Policial Militar que reside no Córrego do Ouro (Monte Sinai), informou na parte da manhã do dia 24, que viu o táxis descendo de um local já quando escurecia na tarde de quinta-feira (23).
Os peritos Carlos Leo e Leandro Groppo constataram que o taxista foi barbaramente assassinado, teve seu dedo cortado (estava caído próximo a uma poça de sangue bem distante do corpo), os pulsos foram cortados e foi desferido contra o taxista golpes de facão que atingiram o pescoço e as costas da vítima e provavelmente a crueldade iniciou dentro de uma residência que estava abandonada (Onde residia uma pessoa que consertava tvs e motos e que era alcoólatra). Em seguida o corpo foi puxado para o lado de fora e carregado até um cafezal onde os desconhecidos ainda colocaram fogo no corpo.
Na localidade ninguém acreditava no que realmente havia acontecido, pois o taxista era um senhor de 74 anos que não tinha problemas com ninguém. Era trabalhador e uma pessoa muito humilde e atendia a todos com muita simpatia.
O delegado de Polícia de Barra de São Francisco, Dr. Rodrigo da Silveira esteve no local juntamente com o investigador Colombo e já iniciaram os trabalhos para chegar até os autores e saber a motivação do crime que de início pode ter sido latrocínio: roubo seguido de morte. Só se caracteriza quando a violência é usada para a consumação do roubo, causando a morte da vítima. Tipificado no Código Penal Brasileiro no artigo 157, §3º, in fine.).
(Fonte Vozdabarra)
